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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Para dor... frio ou calor?

    Os atletas estão sujeitos a acidentes traumáticos provocados por quedas, choques físicos com adversários, lesões por fadiga, sobrecarga das estruturas musculo-tendinosas e ligamentares envolvidas no esforço, entre outras. Em qualquer destes casos deve-se passar por uma observação médica cuidadosa e por um plano terapêutico adequado. Nesta fase o mais indicado é a aplicação de frio, sob a forma de massagem directa com gelo, placas frias, entre outros métodos.

Cuidados a ter na aplicação de frio:
  • Evitar temperaturas muito baixas ( a temperatura à superfície da pele não deve ser inferior a 2º C);
  • Não fazer aplicações muito longas ( 15 a 20 minutos no máximo, para evitar queimaduras);
  • Efectuar 2 a 3 sessões por dia nas primeiras 48 h após o traumatismo.

    O frio tem um efeito analgésico, anti-inflamatório, reduz os hematomas e os edemas.

  O calor deve ser aplicado nas dores musculares por cansaço e sob a forma de placas quentes, sacos de água ou toalhas aquecidas. É bom no tratamento de contracturas musculares localizadas, facilitando e antecedendo a massagem manual pois tem um efeito relaxante e analgésico.
   Contudo o calor também é prejudicial pois é um vasodilatador e pode agravar as dores por causa do aumento do inchaço e da inflamação.

  O frio e o calor, quando usados correctamente e complementados com outros tratamentos locais têm um elevado nível de êxito em Medicina Desportiva.



Mais informações:
"Guia de Comportamentos Saudáveis no Desportista", Raul Pacheco, Terramar 2000

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