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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Formação Complementar de Basquetebol em Cadeira de Rodas

     No passado dia 26 de Novembro, as nossas colegas Joana Grácio e Margarida Dias, fizeram uma formação complementar de basquetebol em cadeira de rodas, pelas 11h, no pavilhão gimnodesportivo da nossa escola.
     Esta formação foi dividida em duas partes: 
  • Parte teórica;
  • Parte prática.

     Na parte teórica as nossas colegas abordaram os seguintes temas:
  • História da Modalidade;
  • Regulamentação;
  • Enquadramento;
  • Competições Nacionais e Internacionais;
  • Praticantes;
  • Categorias e Escalões;
  • Locais de prática;
  • Materiais, custos e onde os adquirir;
  • Custos de Iniciação;
  • Ranking;
  • Benefícios da prática;
  • Grupo Desportivo e Recreativo "A Joanita".

     Nesta formação pudemos contar com a presença dos atletas e do treinador do Grupo Desportivo e Recreativo "A Joanita", e também contámos com a presença da vice-presidente do grupo e de alguns familiares dos atletas. 
     Este grupo promove a inclusão social das pessoas com deficiência pela prática do desporto adaptado e, especialmente, do basquetebol em cadeira de rodas.
     Pudemos fazer algumas perguntas aos convidados. 
     Algumas perguntas foram as seguintes:

Qual é o melhor incentivo para um atleta?
Atleta - É isto, estarmos presentes nestas formas de divulgação da nossa modalidade e mostrarmos aquilo que somos capazes de fazer.

Porque escolheram o basquetebol em vez de outra modalidade?
Atleta - Antigamente praticava futebol, antes de ter o acidente, depois convidaram-me para praticar e pensei que estavam a gozar comigo porque para mim basquetebol era para pessoas com 2 metros de altura e eu nem 1.50m tinha. Nesse mesmo dia fui praticar e a partir dai continuei a praticar até hoje.

Quais são as lesões mais frequentes?
Treinador - Maior parte das lesões são culpa do atleta porque, por vezes, põem-se a fazer lançamentos antes do aquecimento. Aqui as lesões são mais a nível do tronco para cima, principalmente nos dedos, porque por vezes pega-se mal a bola. Mas também existem alguns acidentes com as cadeiras, quando estas chocam ou caiem.

Qual foi o melhor momento da vossa carreira basquetebolista?
Atleta - Não posso definir um momento melhor, mas para mim o melhor momento do dia é quando vou treinar com a minha equipa.

Qual a frequência de treinos por semana?
Treinador - Nós treinamos duas vezes por semana, porque a maior parte dos nossos atletas trabalha e o treino é sempre à noite. O ideal seria três a quatro treinos por semana.

Escolhe os seus atletas de forma táctica?
Treinador - Aqui na Joanita não nos preocupamos muito com isso, mas muitos treinadores fazem isso. Se um treinador tiver cinco jogadores 4.5, metia-os logo a jogar mas por isso é que existe a limitação da pontuação que só pode ir até aos 14.5. Enquanto no basquetebol normal se escolhe os melhores jogadores, aqui não se pode fazer o mesmo. Primeiro temos de ter em conta a pontuação e só depois formar uma táctica.

Que tipo de arbitragem é necessário para esta modalidade?
Treinador - São necessários árbitros normais mas que tenham uma pequena formação específica para basquetebol em cadeira de rodas e costuma haver 2 árbitros em cada jogo.

Portugal já participou nos Jogos Paraolímpicos nesta modalidade?
Treinador - Que eu saiba, não houve participação, mas nos outros países levam isto como uma profissão, até recebem ordenado. Nós não recebemos e ainda pagamos para praticar.


   Na parte prática desta formação pudemos ver uma pequena demonstração (4x4) e de seguida pudemos jogar integrados nas equipas. 
     E assim se passou uma bela manhã!


Algumas das fotos da nossa actividade:





Vídeo ilustrativo da modalidade:


Mais informações no site:

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